O deputado Jair Bolsonaro diz que não estupra a deputada Maria do Rosário porque ela não merece. Ainda explica: não merece porque é feia.
O deputado militar da reserva não aprecia a deputada, a qual, além de defender a linda causa das mulheres oprimidas, patrocina, através de seu mandato, os direitos humanos em geral.
A Comissão Nacional da Verdade, depois de anos de um trabalho sério, exaustivo, minucioso, imparcial, conduzido pelo jurista Pedro Dallari, cumpriu sua missão – como bem declarou o comandante da Marinha, almirante Julio Moura Neto – e publicou longo Relatório, deixando um legado fundamental para a História do Brasil.
Ato contínuo à divulgação do Relatório, um grupo de já notórios militares reformados, que costuma celebrar os aniversários do Golpe, fez publicar um anúncio pago em página fúnebre de jornal carioca, e alguns colunistas e editorialistas correram céleres a sofregamente comparar “dois lados”. Como se fosse possível tal similaridade, baseando-se em suposta lista de mortos “do lado de lá”, elaborada não se sabe com que elementos, na tentativa de se conferir a esta lista a mesma credibilidade dada ao árduo trabalho de mais de três anos da Comissão Nacional da Verdade, constituída pelo Governo do Brasil!
Compreende-se o desconforto de tais senhores, que encomendaram o espaço publicitário, ao verem seus nomes ou os de seus pares indelevelmente comprometidos com o massacre covarde e unilateral realizado durante a ditadura, quando quem detinha o Poder e a Força eram apenas eles. O que alguns colunistas, comentaristas, editorialistas e palpiteiros em geral, escandalosamente, ainda ignoram.
Já que nesta segunda década do terceiro milênio, em nosso país, persiste o descaso pelas mulheres, somando-se à total ignorância, por formadores de opinião de alto porte, dos fatos históricos ocorridos em unidades militares protagonizados por agentes de Estado (e não faz tanto tempo), oportuno é repetir hoje, domingo 14 de dezembro de 2014, minha reportagem de 29 de março de 2010, Sexta-Feira da Paixão, publicada no Jornal do Brasil. Vamos a ela.
O título:
UMA VIA CRÚCIS BRASILEIRA
“Hoje não é dia de rir nem de brincar. É Sexta-Feira da Paixão, dia de jejuar, lembrar a paixão do Cristo crucificado, os suplícios sofridos em nome de salvar a Humanidade de seus próprios horrores.
São as estações da Via Crúcis, que nós nos acostumamos a ver representadas nas paredes das igrejas. Hoje, dia de chorar e carpir dores, percorreremos juntos as 12 estações de uma Via Crúcis diferente, brasileira, sofrida por mulheres notáveis, que vocês vão agora descobrir.
Não eram nem assaltantes nem traficantes nem criminosas. Brasileiras patriotas, jovens idealistas, estudantes na maioria, atuando para reconduzir nosso país ao atual estado democrático, para que pudéssemos exercer a liberdade do pensamento, do ir e do vir, do discutir, do divergir; pudéssemos voltar a ser cidadãos, a pensar como indivíduos e não como um rebanho perfilado e obediente, um Brasil de catatônicos, sob a ditadura militar.
Outras mulheres como essas, bravas, corajosas. únicas, enchem as páginas do livro Luta, substantivo feminino – mulheres torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à ditadura, lançado pelos ministros Paulo Vannuchi e Nilcéia Freire. Todos são casos comprovados pela Comissão dos Mortos e Desaparecidos, e nos dão vergonha, nos tiram qualquer possibilidade de inocência, revelam o quanto sórdido pode ser o homem quando detém poder absoluto sobre o seu semelhante. Um circo de anormais pago com o dinheiro do contribuinte.
Creiam, dói tanto em mim escrever sobre isso quanto será dolorosa, para vocês, a leitura. É a penitência que a colunista lhes propõe nesta Sexta Santa, na esperança de que cada vez mais brasileiros apoiem a Comissão Nacional da Verdade, cujos trabalhos estão prestes a ser iniciados, para que tais horrores, sob ordem e patrocínio daqueles governos vigentes, não caiam no esquecimento, jamais se repitam…”
A PRIMEIRA ESTAÇÃO
A paixão segundo Rose…
“Sobe depressa, “Miss Brasil”, dizia o torturados enquanto me empurrava e beliscava minhas nádegas escada acima no Dops. Eu sangrava e não tinha absorvente. Eram os ’40 dias’ do parto. Na sala do delegado Fleury, num papelão, uma caveira desenhada e, embaixo, as letras EM, de Esquadrão da Morte. Todos deram risada quando entrei. ‘Olha aí a Miss Brasil. Pariu noutro dia e já está magra, mas tem um quadril de vaca’, disse ele. Um outro: ‘Só pode ser uma vaca terrorista’. Mostrou uma página de jornal com a matéria sobre o prêmio da vaca leiteira Miss Brasil numa exposição de gado. Riram mais ainda quando ele veio para cima de mim e abriu meu vestido. Segurei os seios, o leite escorreu. Eu sabia que estava com um cheiro de suor, de sangue, de leite azedo. Ele (delegado Fleury) ria, zombava do cheiro horrível e mexia com seu sexo por cima da calça com um olhar de louco. O torturador zombava: ‘Esse leitinho o nenê não vai ter mais’.
Rose Nogueira, que conheci quando eu apresentava, na Globo, um quadro no TV Mulher, dirigido por ela, é jornalista e foi presa, em 1969, em São Paulo.
SEGUNDA ESTAÇÃO
A paixão segundo Gilze…
“Eu estava arrebentada, o torturador me tirou do pau de arara. Não me aguentava em pé, caí no chão. Nesse momento, fui estuprada”.
Gilze Cosenza, assistente social aposentada de Belo Horizonte. Foi presa em 1969. Sua filha tinha quatro meses.
TERCEIRA ESTAÇÃO
A paixão segundo Izabel…
“Eu, meu companheiro e os pais dele fomos torturados a noite toda ali, um na frente do outro. Era muito choque elétrico. Fomos literalmente saqueados. Levaram tudo o que tínhamos: as economias do meu sogro, a roupa de cama e até o meu enxoval. No dia seguinte, eu e meu companheiro fomos torturados pelo capitão Júlio Cerdã Mendes e pelo tenente Mário Expedito Ostrovski. Foi pau de arara, choque elétricos, jogo de empurrar e ameaça de estupro. Eu estava grávida de dois meses e eles estavam sabendo. No quinto dia, depois de muito choque, eu abortei. Quando melhorei, eles voltaram a me torturar”…
A professora Izabel Fávero foi presa em 1970, em Nova Aurora, no Paraná. Hoje ela é docente universitária, lecionando administração, no Recife.
QUARTA ESTAÇÃO
A paixão segundo Hecilda…
“Quando fui presa, minha barriga de cinco meses de gravidez já estava bem visível. Fui levada à delegacia da Polícia Federal, onde, diante da minha recusa em dar informações a respeito de meu marido, Paulo Fontelles, apanhei e comecei a ouvir, sob socos e pontapés: ‘Filho dessa raça não devia nascer’. (…) me colocaram na cadeira do dragão, bateram em meu rosto, pescoço, pernas, e fui submetida à ‘tortura científica’. Da cadeira em que sentávamos saíam uns fios, que subiam pelas pernas e eram amarrados nos seios. As sensações que aquilo provocava eram indescritíveis: calor, frio, asfixia. Eu não conseguia ficar em pé nem sentada. As baratas começara, a me roer. Aí me levaram ao hospital da guarnição em Brasília, onde fiquei até o nascimento do Paulo. Nesse dia, para apressar as coisas, o médico, irritadíssimo, induziu o parto e fez o corte sem anestesia”.
Hecilda Fontelles Veiga, estudante de Ciências Sociais, presa no quinto mês de gravidez, em 1972, em Brasília. Hoje vive em Belém, onde é professora da Universidade Federal do Pará.
QUINTA ESTAÇÃO
A paixão segundo Marise…
“Eu era jogada nua e encapuzada, como se fosse uma peteca, de mão em mão. Com os tapas e choques elétricos, perdi dentes e todas as minhas obturações”.
A socióloga Marise Egger-Moelkwald ainda amamentava seu filho quando foi presa em 1975. Marise mora em São Paulo.
SEXTA ESTAÇÃO
A paixão segundo Yara…
“Era muita gente em volta de mim. Um deles me deu pontapés e disse: ‘Você, com essa cara de filha de Maria, é uma filha da puta’. E me dava chutes. Depois, me levaram para a sala da tortura. Aí, começaram a me dar choques direto da tomada no tornozelo. Eram choques seguidos no mesmo lugar”.
Yara Spadini, assistente social, foi presa em 1971, em São Paulo, onde é professora aposentada da PUC.
SÉTIMA ESTAÇÃO
A paixão segundo Inês Etienne…
Fui conduzida para uma casa em Petrópolis. O dr. Roberto, um dos mais brutais torturadores, arrastou-me pelo chão, segurando-me pelos cabelos. Depois, tentou me estrangular e só me largou quando perdi os sentidos. Esbofetearam-me e deram-me pancadas na cabeça. Fui espancada várias vezes e levava choques elétricos na cabeça, nos pés, nas mãos e nos seios. O ‘Márcio’ invadia minha cela para ‘examinar’ meu ânus e verificar se o ‘Camarão’ havia praticado sodomia comigo. Esse mesmo ‘Márcio’ obrigou-me a segurar seu seu pênis, enquanto se contorcia obscenamente. Durante esse período fui estuprada duas vezes pelo ‘Camarão’ e era obrigada a limpar a cozinha completamente nua, ouvindo gracejos e obscenidades os mais grosseiros”.
Inês Etienne Romeu – bancária, presa em São Paulo, em 1971. Hoje, vive em Belo Horizonte.
OITAVA ESTAÇÃO
A paixão segundo Ignez Maria…
“Fui levada para o Dops, onde me submeteram a torturas como cadeira do dragão e pau de arara. Davam choques em várias partes do corpo, inclusive nos genitais. De violência sexual, só não houve cópula, mas metiam os dedos na minha vagina, enfiavam cassetete no ânus. Isso, além das obscenidades que falavam. Havia muita humilhação. Eu fui muito torturada, justamente com o Gustavo (Buarque Schiller), porque descobriram que era meu companheiro”.
Ignez Maria Raminger estudava medicina veterinária, quando foi presa em 1970, em Porto Alegre, onde trabalha atualmente como técnica da Secretaria da Saúde.
NONA ESTAÇÃO
A paixão segundo Dulce…
“Eu passei muito mal, comecei a vomitar, gritar. O torturador perguntou: “Como está?”. E o médico: “Tá mais ou menos, mas aguenta”. E eles desceram comigo de novo”,
Dulce Chaves Pandolfi, professora da FGV-Rio. Da ALV, foi presa em 1970 e serviu de “cobaia” para aulas de tortura.
DÉCIMA ESTAÇÃO
A paixão segundo Maria Amélia…
“Fomos levados diretamente para a Oban. Eu vi que quem comandava a operação do alto da escada era o coronel Ustra. Subi dois degraus e disse: ‘Isso que vocês estão fazendo é um absurdo’. Ele disse: ‘Foda-se sua terrorista’, e bateu no meu rosto. Eu rolei no pátio. Aí, fui agarrada e arrastada para dentro. Me amarraram na cadeira do dragão, nua, e me deram choque no ânus, na vagina, no umbigo, no seio, na boca, no ouvido. Fiquei nessa cadeira, nua, e os caras se esfregavam em mim, se masturbavam em cima de mim. Mas com certeza a pior tortura foi ver meus filhos entrando na sala enquanto eu estava na cadeira do dragão. Eu estava nua, toda urinada por conta dos choques”.
Maria Amélia de Almeida Teles, diretora da União de Mulheres de São Paulo, era professora de educação artística quando foi presa em São Paulo, em 1972.
DÉCIMA-PRIMEIRA ESTAÇÃO
A paixão segundo Áurea…
“Uma vez eu vi um deles na rua, estava de óculos escuros e olhava o mundo por cima. Eu estava com minha filha e tremi”.
A enfermeira Áurea Moretti, torturada em 1969, considera a anistia inócua, porque ela cumpriu pena de mais de quatro anos de cadeia, mas seus torturadores sequer foram processados pelos crimes que cometeram.
DÉCIMA-SEGUNDA ESTAÇÃO
A paixão segundo Diléa…
“Dois homens entraram em casa e me sequestram, juntamente com meu marido, o jornalista Paulo Markun. No DOI-Codi de São Paulo, levei choques nas mãos, nos pés e nas orelhas, alguns tapas e socos. Num determinado momento, eles extrapolaram e, rindo, puseram fogo nos meus cabelos, que passavam da cintura”…
Dileá Frate por mais de 20 anos dirigiu o programa de Jô Soares, em São Paulo. Hoje, vive no Rio, onde é jornalista e escritora, com vários livros publicados. Foi presa em 1975, em São Paulo, quando estudava jornalismo.
Reportagem publicada em 29 de Março de 2010
Caro Vicente, temos que analisar o caso independente de partidarismo, coisa que a maioria não consegue se dissociar ao julgar algo assim. Se fosse o inverso, um deputado petralha contra uma deputada pesdbesta com certeza que a mídia maior, TV, estaria no ar 24 horas com isto, isto que é a verdade. Independente de quem ofendeu e da ofendida, o que se questiona é a ofensa, e foi grave sim, deixa de proteger o que não foi correto, por mais que vc goste do Bolsonaro ele erra também. Eu também concordo com algumas opiniões dele, mas não tudo, isto é alienação. Ali, congresso , é um palco onde todos querem ser protagonista de razões e ou santinhos de pau oco. Nós, cidadãos, devemos ser analistas neutros, pois vivemos escolhendo entre o sujo e o mal lavado sempre.
Muito triste ler essa coluna. Isso nunca mais pode se repetir
Credo, gente: não é possível que a hipocrisia, o cinismo, a falta do que fazer, e a demagogia, queiram vencer todas as batalhas. Bolsonaro apenas revidou, no tom que o assunto exigia, a agressão que recebera da novíssima Santa e Imaculada do planeta Terra, deputada petista Maria do Rosário. Quem diz o que não deve, ouve o que não quer.
Bem se vê que além de não ler o texto falta-lhe compreensão do que significa passar por uma situação de violência tão grande. Na falta de compreensão de texto, de sensibilidade e de falta de humanidade faça-nos o favor de ficar calado ou aproveite seu tempo “livre” para ler mais sobre ditadura, sobre gênero e sobre direitos humanos. O problema hoje é que todo mundo quer ter opinião sobre tudo sem se procurar em se informar direito sobre o que fala e aí quer reduzir as coisas como se se tratasse de um simples “bateu levou” superdimensionado” por feministas “mimimi”. Poupe-nos!
Foi um péssimo milico…palavras do ex-ministro Jarbas Passarinho,também oficial do exercito como Bolsonaro.
O Sr. Vicente Limongi é doente mental? O senhor está mesmo defendendo o Bolsonaro ou está sendo tão irônico que eu realmente não consegui captar? Depois de ler o relato dessas mulheres que foram barbaramente torturadas, física e mentalmente, o senhor ainda faz piada?
Parabens pela sua matéria! Espero que seja publicada em todos os jornais no Mundo!
Sem comentários…..Nojento e revoltante, mas graças a mulheres como vc, podemos ter uma voz!
MUITO ORGULHO!
não só é aterrorizante os fatos, já conhecidos e agora narrados, como precisamos, urgentemente, rever a chamada “lei da anistia”. Anistia, tem direito, perseguidos políticos, que, apesar de terem cometido “crimes”, estavam “à margem” do estado. Os que, em nome da “segurança nacional”, utilizaram do do poder e espaço público para torturarem e matarem……. Quarteis, delegacias, casa compradas ou alugadas com dinheiro público e privado de grandes ou pequenos. Estes não merecem, aliás, não tem o direito de anistia.
PPPPRRRRIIIISSSSÃÃÃOOO PPPAAARRRAAA TTTOOODDDOOSSS!!!!!!! Militares ou civis.
Quanto ao “bossalnaro”, cassação e prisão!!!!!!!!!!!!!!!
Inaldo Pontes
Me faltam palavras e um nó na garganta de indignação tomam conta de mim após ler estes relatos. A sede de Justiça só aumenta.
ORGULHO-ME DE SEU BLOG EXISTIR, Hilde, e poder ser sua leitora..
Sinto bastante falta de suas palavras por aqui.
Obrigada.
A fala do Bolsonaro deveria ecoar em toda imprensa mas como ele é o queridinho da mídia houve e haverá um total silêncio.Acredito que se este senhor fosse do partido dos trabalhadores seria capa da veja e uma rede de televisão falaria até o ano de 2015.Falta a nossa imprensa sensibilidade e ética em suas “verdades” jornalisticas…é uma pena.Lembrando também que fatos como estes precisam de punição e a participação da sociedade e manifestações dos grupos sociais organizados. Bolsonaro representa o mundo dos machos que se acham donos do mundo opressor…fora com ele e a corja que o defende…fora!
Cra Hilde, é impossível não chorar lendo estes relatos, sendo mulher, mãe, filha, humana…e não acredito mesmo que ignorem de todo, mas os milhares de Bolsonaros – ele e simpatizantes, milhares e milhares que o apoiam- fariam tudo isto de novo e isto é o mais aterrador. Impressionante ler comentários nos sites dizendo que ela, por ser do pt, merecia isso mesmo.
Pergunto , o que está dentro destes corações e mentes disfarçados por diplomas, dinheiro e poder ? Sim, pois do ignorante, preto e pobre, é de se esperar tudo, mas é aterrorizante de quem parte os comentários neonazistas. Em todo site que defendemos os que sofreram na ditadura somos atacados por partidários loucos- mas loucos não são- que não sabem separar as coisas, ou pior, sabem sim, mas escolhem não fazerem.
Minha mais profunda solidariedade por cada vítima direta e as indiretas, pais, esposas, mães, filhos orfãos, deste período negro da história do Brasil e que se não fosse a luta de uma mulher chamada DILMA estaria lá embaixo, escondido para conivência de uma turba imunda. A verdade pode ser ignorada voluntariamente, mas JAMIAS escondida para sempre. Um abraço a você Hilde.
” Para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça.”
É preciso relembrar sempre e levar ao conhecimento das novas gerações.
JESUS!!!!! COMO A ‘HUMANIDADE’ É PERVERSA E COVARDE!!! TO ARRASADA COM TANTA MALDADE… NÃO É NADA À TOA QUE MIL E MIL VEZES PREFIRO CONVIVER COM OS ANIMAIS…. COMO ELES NOS ENSINAM SOBRE SABER AMAR SEM PRECONCEITO, COM PUREZA DE ALMA E COMO SÃO VERDADEIROS E DÓCEIS ESSES ANJOS DE QUATRO PATAS!!!!
TOTALMENTE O CONTRÁRIO CONVIVER COM OS ANIMAIS…. ELES NOS ENSINAM AMAR SEM PRECONCEITO, COM PUREZA DE ALMA E COMO SÃO VERDADEIROS E DÓCEIS… ASSIM VOCÊ IRA DESCONHECER A MALDADE E SERA CAPTURADA FACILMENTE
Absolutamente arrasada ao ler esses depoimentos.
Pior ainda é saber, que nos dias de hoje, com todo conhecimento e democracia em que vivemos, ainda há pessoas, políticos, militares e civis, que acham isso correto, que apoiariam, que fariam e justificariam.
Não sei o que há de errado com as pessoas, o que falta, se informação, se coração ou humanidade, mas há algo de muito podre no reino do Brasil.
Dizer o que diante de tantas barbáries …