UM SÉCULO DE JORNALISMO NA BAHIA, UM SÉCULO DOS SIMÕES ESCREVENDO A HISTÓRIA

São 100 anos de jornalismo na Bahia, a boa terra, desde a fundação do jornal A Tarde, por um jornalista de espírito empreendedor e sagaz, Ernesto Simões Filho. Além disso, bom empresário e um homem com a política a lhe palpitar nas veias. Fosse de outra forma, A Tarde não teria, ao longo dessa sua trajetória de um século, praticamente confundido a sua História com a própria História da Bahia e também a do Brasil. O jornal desdobrou-se e multiplicou-se em grupo poderoso de comunicação, influente, opinativo, de credibilidade e respeitado nessas dez décadas.

Simões fez sucessores. Passou o leme d’A Tarde para seus herdeiros, e hoje é um deles, seu neto Ranulfo Simões Bocayuva Cunha, filho de Vera Simões Bainville e Baby Bocayuva Cunha, quem coordena o lançamento da obra Um século de jornalismo na Bahia, livro comemorativo, capa dura, bela obra, com edição também coordenada por ele, e que terá lançamento carioca no dia 20, na Livraria da Travessa de Ipanema.

Diz Ranulfo: “Esse livro narra a história da Bahia, do Brasil e do mundo, com base no olhar jornalístico, e também revela traços marcantes da personalidade inquieta e perspicaz do fundador do jornal, o jornalista, político e empresário Ernesto Simões Filho”.

Os textos são de autoria dos escritores Carlos Ribeiro e Edivaldo Boaventura. Já a pesquisa foi coordenada por Maurício Villela e Talyta Almeida, em conjunto com a equipe do Centro de Documentação (Cedoc/A Tarde).

Valéria Pergentino e Enéas Guerra, ambos da Solisluna Editora, foram responsáveis pela edição de conteúdo e de arte da obra.

Com produção executiva de André Brasileiro, Um século de jornalismo na Bahia é uma viagem fascinante pela história, com a objetividade que só o olhar jornalístico proporciona.

Ele conta a visita à Bahia, em 1913, do então presidente norte-americano Theodore Roosevelt; relata o tremor de terra em Amaralina, Calçada e Santo Amaro; a Guerra dos Bálcãs; a revolução mexicana; a construção do Canal do Panamá; a revolução russa e os feitos de Santos Dumont em Paris

No dia 20, o chamado geral da baianidade em terras de São Sebastião terá destino certo: Ipanema, na mais charmosa entre todas as livrarias da Travessa

E que a nossa “Miss Ciclovia”, Verinha Simões Bocayuva Cunha, outra neta de Ernesto Simões Filho, há de estacionar sua bicicleta na porta da livraria, isso são favas contadas, naturalmente…

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