Última mulher do grande Sergio Bernardes, Kykah Bernardes escreveu, com Lauro Cavalcanti, diretor do Paço Imperial, um livro sobre a obra do visionário e notável arquiteto que morreu em 2002. O lançamento de Sergio Bernardes, pela editora ArtViva, foi na Livraria Argumento do Leblon, com muitos amigos e muito prosecco. Ivo Pitanguy e Mariza Monte também prestigiaram. Bernardes foi um pioneiro, um audacioso do traço, um bon vivant, bom amigo, amante das mulheres e, sobretudo, um arquiteto extraordinário. Entre suas audácias, está o Pavilhão de São Cristóvão, com seu telhado côncavo, “o maior vão do mundo”, que infelizmente o poder público não conservou, deixou despencar, fazendo com que a obra única acabasse virando apenas mais uma arena…
Sergio, um homem afável, que não colecionava atritos, acabou vítima de seu próprio temperamento conciliador, quando não soube dizer não à encomenda de um mastro de bandeira fincado em Brasília, na Praça dos Três Poderes, pelos Governos Militares. Mal sabia ele que isso seria visto como um gesto colaboracionista e uma ofensa ao conjunto da obra de Lucio Costa e Niemeyer. Pelo resto de sua vida, o genial Bernardes passou a ser alvo de constrangimentos e preconceitos. Mas sua obra magnífica e sua personalidade notável, com o tempo, transformaram o episódio numa página inexpressiva de sua história profissional…
O fotógrafo Marco Rodrigues registrou…
Antonio Bernardo e Kykah Bernardes
Ivo Pitanguy e Kykah Bernardes
Bebel Bernardes e Mariza Monte
As cineastas Isa Albuquerque, Rose Lacreta e Janaína Diniz
Miguel Pinto Guimarães
Lauro Cavalcanti e Janaína Diniz
Maria Clara Pellegrino e Eza Figueira de Mello
Murillo Boabaid e Sergio Rodrigues