O incrível casamento Rudge-Gontijo – capítulo 2

    • Confirmando todos os prognósticos, a festa do casamento de Tamara Gontijo eJosé Rudge foi espetacular. Pulando a parte da longa fila de carros, pois até pra entrar no Paraíso deve haver congestionamento, cheguemos direto ao  grande palácio, em estilo neoclássico, construído numa chácara que pertenceu à família Venâncio da Silva, comprada especialmente pelos Gontijo para a montagem da recepção. Logo à entrada, o impacto: uma fachada branca de um palacete francês, ergjuida em alvenaria, com imensas portas envidraçadas, pé direito de pelo menos 12 metros e colunas. As demais paredes da casa e o teto eram de pano, mas ninguém sabia. Tinha-se a exata sensação de que foi construído o prédio inteiro. De fora, já se via o lusco-lusco dos lustres de cristal e arandelas, comprados especialmente por Ana Maria em São Paulo para a festa. Espelhos, móveis de estilo, tapeçarias francesas, cadeiras de medalhão estofadas com sedas,  mesas compridas-sem-ter-fim, salão imenso, de palácio mesmo, em dois planos. Ambientes de lounge, de bar e de mesas redondas, incrivelmente bem postas, flores amarelas, cristais no mesmo tom, guardanapos com forro de organdi ocre, tudo lindo demais. O segundo nível da festa, com acesso por rampa (accessibilidade total!) e por escadaria imponente, já era em tons mais amarelados, ocre e ferrugem, um jogo muito bonito de luzes e cristais, tudo se refletindo nos talheres de vermeil, uma sinfonia de cores, flores e sensações espetaculares…
    • Dois garçons a postos para cada mesa. Junto a elas, sempre, uma champanheria, com dúzias de garrafas de Moet et Chandon rosée no gelo, e os garçons servindo sem parar, olímpicos mesmo – e quem quisesse manter a flüte vazia que a escondesse debaixo da mesa! Generosidade total e irrestrita. Aliás, o champagne era servido, desde a entrada, por garçonettes que pareciam malabaristas, com várias flütes presas entre os dedos e, ao mesmo tempo, fazendo jorrar, com a outra mão, a garrafa borbulhante, glub, glub!…
    • A decoradora foi a mineira Denise Magalhães, que faz todas as festas dosGontijo e chegou de Belo Horizonte com sua frota de caminhões de onde saíram cristais e louças e toalhas e objetos e candelabros e pratas e móveis e espelhos e flores, flores, flores, em caminhões refrigerados vários. O que permitiu a ela montar a réplica do jardim de Monet, com ponte e tudo, num salão que serviu de sala de doces. Fechem os olhos, imaginem e suspirem!…
    • Havia de tudo um pouco. Denise buscou se superar. No centro do salão mais elevado, cercada por uma sacada de pilastras neoclássicas, uma piscina ao melhor estilo termas romanas, com leões em toda a volta, cujas bocas eram fontes d’água. Alguém sugeriu: “Veja a piscina e depois desvia pra esquerda pra ver o colar da Ruth Taurisano“. Se é que a gente conseguia desviar pra algum lado naquele mar hipnotizante de mulheres lindas, supermaquiadas e muito bem penteadas (porque as mulheres capotantes de Brasília, meus amores, vão aos cabeleireiros e fazem coques extraordinárias, ficando ainda mais lindas, capricho que infelizmente caiu em desuso entre as cariocas). E dá-lhes esmeraldas lancinantes, como as de Idinha Seabra Veiga; e vestidos inebriantes, como o preto de Beth Serpa (um Gui-Gui) bordado com jaiss e mangas de renard preto volumoso. Como complemento, um colar de brilhantes antigo que era um poema. O colar da Maria Célia Moraes atrás não ficava. E o preto longo dela, tão bonito, também era um Gui-Gui: deu empate entre elas!…
    • Distraída, Antonia Frering dava entrevista à TV, dizendo ao microfone dojornalista Gilberto Amaral que o vestido dela todo bordado era um Issey Miyake, quando na verdade se tratava de um Elie Saab.  Só depois, câmeras desligadas, percebeu o erro. Dandynha Barbosa, que menina linda. Que porte espetacular! Um galgo, uma gazela, moça de finíssimo trato. Ao lado de Maria Frering e Lalá Rudge, Dandynha formava a trinca jovem mais festejada por sua beleza. Elas são qualquer coisa…
    • Marlene Rodrigues dos Santos num Lanvin que se enroscava pelo corpo molengo, sem uma única costura, modelando o corpo e terminando num laço de brilhantes na cintura. Maria Pia Veâncio, aquele acontecimento de sempre. Gisella Amaral levada pela Pia, de quem era hóspede no DF, onde divulgava campanha contra o câncer de mama. Isabel Flecha de Lima, André e Beatriz Corrêa do Lago, Pedro e Bia Corrêa do Lago. De São Paulo, o Jorge Elias decorador. Cruzei com Cecília Borges, encantada, deslumbrada. Luís Severiano Ribeiro comentava: “Nem na Arábia Saudita!”. Era luxo de entusiasmar…
    • Nas orelhas de Priscila Galdeano, prima do noivo, o novo mimo que ganhou do Arlindinho: um par de brincos importantérrimos de diamantes. Consuelo Badra, de preto, decotão, cabelão, linda mulher sempre. Ricardo Medina, o repórter, com seu filho clone de 11 anos sendo introduzido nos salões. Até o terno dos dois era igual! Hecilda com Sérgio Fadel foram do Rio, pois festa dos Gontijo eles não perdem. Angela Fragoso Pires. Bebel Niemeyer, impecável sempre, com a filhaIsabel, um charme só – essa menina vai dar trabalho! Monica Clark, de roxo justo e franzido, à la Jessica Rabbit, em grande noite. Tanit Galdeano super-hiper-mega fashion, com toque preto na lateral da cabeça, vestido preto curto, das poucas, mas é o comprimento que lhe cai muito bem e ela sabe disso…
    • Os banheiros eram um acontecimento. Para cada convidado, uma nécessaire, com nomes dos noivos e 1001 utilidades no interior. Até cortador de unha! Tinha sala de massagem? Tinha. Aliás, tinha até spa do pé, para os pisantes mais cansados, que a horas tantas foram presenteados com uma mimosa sapatilha dourada, em vez das clássicas Havaianas dos casamentos. E a garotada correu para garantir a sua…
    • Ana Maria e José Celso Gontijo só escutavam: “Vocês conseguiram se superar. Foi o mais lindo dos casamentos que já fizeram”. Afinal, são três filhas já casadas. E a bela Melissa, a mais velha, ainda teve Sim em repeteco…

 

    • O buffet era o França, de São Paulo, de onde também foram o DJ, Rafael, e a orquestra Samy’s Band. Os lustres da sala de jantar eram todos importados da Turquia, assim como os suplás. Os jogos americanos, da India, bordados de canutilhos e miçangas. Todos os móveis da festa, da boate e do salão do jantar foram desenhados especialmente para a ocasião. Os bares foram feitos pela Bartender, de Belo Horizonte. O cerimonial foi da Nouveau, também de BH, com meninas lindas, altas, magras, muito jovens, todas de coque mínimo na nuca, vestindo chifon rosa seco, chiques demais. O bolo foi da paulistana Isabela Suplicy e os doces eram misturados, da Suplicy, de Lisiê Doces e de Maria Célia Doces. Tudo isso orquestrado pela Denise Magalhães, claro, pois dessa regência total ela não abre mão…
    • E jantamos e jantamos e jantamos. E borbulhamos e borbulhamos e borbulhamos. E dançamos e dançamos e dançamos. E cir4culamos e circulamos e circulamos. E nos encantamos e nos encantamos e nos encantamos. E fomos dormir com despertador a postos pois, ao meio-dia, os pais da noiva de novo recebiam para um brunch em sua chácaram. Quando chegamos lá: era um outro casamento! Arrranjos altos em vasos longos de cristal, cache-pots chineses imensos, jarrões dispostos sobre grandes mesas. As maiores, as dos buffets onde o fogo dos réchauds desde cedo já crepitava. A mesa de doces com louças bleu de Chine, muito sofisticado. A mesa do café dos biscoitinhos. E tudo florido, florido, florido. As árvores do jardim com os troncos cobertos, totens de flores aqui e ali, e as flores cor de rosa alongando-se sobre as mesas em arranjos espetaculares. E garçons e champagne rosée e convidados bonitos chegando sem parar. Os noivos, já completamente recuperados, e Tamara com o Espírito Santo de  brilhantes no pescoço, devoção maior dos Trussardi, desde dona Quietinha Raggio, a grande e saudosa matriarca, mãe de Maricy.  E chegam Maricy e Romeu, e chegam as filhas várias e os genros, e os netos. Só gente bonita. E chega a capotante Lali Mansur de bege com bolas brancas, com o Ricardo à côté. A essa hora, Rosamaria Barreto já havia partido, também em seu impecável conjunto de calças bege e branco, com a filha Cecília. Eram flores mulheres e mulheres flores, Terá sobrado flor no mundo? – os convidados extasiados se perguntavam diante de tamanha beleza…

 

Vejam as fotos abaixodsc00262 gontijo O incrível casamento Rudge Gontijo   capítulo 2

 

dsc00304 gontijo O incrível casamento Rudge Gontijo   capítulo 2

Maria Frering e Lalá Rudge, no Brunch

 

 

 

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Ainda no brunch do dia seguinte, Marcelo Campos Pinto e a namorada Tatiana Rudge… tocam os sininhos…

 

 

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Maria Célia Moraes veste Gui-Gui no casamento Gontijo-Rudge

 

 

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Parte da fachada da festa

 

 

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Antonia Frering e Maria Pia Marcondes Ferraz Venâncio

 

 

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Beth e Carlos Alberto Serpa e Leleco Barbosa

 

 

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Hora do bolo: os noivos, os pais Gontijo e os pais Rudge

 

 

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Ana Maria e José Celso Gontijo

 

 

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Gui-Gui capotante de Beth Serpa

 

 

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Lilian Gurgulino veste Jun Ashida, nº 1 da alta costura de Tóquio

 

dsc00305 gontijo O incrível casamento Rudge Gontijo   capítulo 2

No Brunch: Gisela Trussardi Rudge cercada pelas garotas: Maria Frering, Lalá Rudge, Tamara Gontijo Rudge, a Noiva, Tatiana Coser Rudge, Maria das Graças Piva de Albuquerque e Juliana Carvalho

Meus amores, as fotos são do Oswaldinho, de Brasília, e da Andréa Coser Rudge (o brunch). Há muito mais pra mostrar. Me aguardem!…

Uma ideia sobre “O incrível casamento Rudge-Gontijo – capítulo 2

  1. Coisinhas lindas a Maria Frering, a Maria Piva e a Juliana Carvalho, um beijo gostoso para cada uma de vcs! Muito Lindinhas!

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