No sábado, o mar não estava pra peixe para a oposição…

O mar não estava pra peixe ontem pra turma da oposição no restaurante Osteria Del’Angolo, no LeblonJosé Agripino Maia, o senador do Dem, entrou com um grupo grande,  mas deu meia volta. Não havia mesa pra eles. E quando duas senhoras, muito bem vestidas, bem penteadas etc., começaram a falar mal de Dilma repetindo boatos, elas foram contestadas em voz alta pelo jornalista Sergio Figueiredo, que jantava sozinho na mesa colada ao lado.  Pude ouvir lá do final do restaurante, mas não com detalhes. Pedro Bial, cuja mesa era bem próxima, certamente escutou todo o ti-ti-ti, mas deu uma de fino e não participou…

Bial foi tão chique, tão chique, que até me lembrou a turma da campanha da Dilma, que não rebate, não contesta, não sobe o tom. Estava, por exemplo, na hora de eles trazerem à tona o caso Banestado, com todos os seus personagens e os familiares dos personagens, por que não? Seria também ocasião ótima para lembrar aos serristas, isto é, à turma que apoiou o golpe de 64 e que enche a boca para criticar “o aparelhamento do Estado pelo PT”, que ninguém aparelhou mais o país do que a gente da ditadura, ocupando todos os cargos com militares, hierarquizando ministérios e empresas públicas, não pelo mérito ou a competência técnica, mas conforme a importância da patente. Não foi só isso: não havia uma única empresa privada no país, que quisesse prosperar e se manter aberta, grande ou média, que não tivesse obrigatoriamente um militar na sua diretoria. Será que esse povo esqueceu? Memória curta. Não custava aos petistas, agora, lembrarem aos eleitores um pouco dessa triste História

Agripino Maia, mesmo sem ter conseguido a mesa, parecia muito satisfeito. Afinal, acaba de se reeleger senador pelo Rio Grande do Norte com 864 mil votos. A derrubada da CPMF deve muito à empenhada atuação do augusto senador. Quem não gostou foi a Saúde, que com isso levou uma facada de 40 bi em seu orçamento…

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