Exposição no MHN conta História do Brasil e evidencia a nova atitude empresarial do Terceiro Milênio

hildeangel@r7.com

O Museu Histórico Nacional está de parabéns. Ele ganhou ontem três galerias, dentro do Projeto de Revitalização do Circuito de Exposições de Longa Duração, numa parceria com a PSA Peugeot Citroën. Nas galerias, estão o último módulo da exposição Portugueses no Mundo e a primeira parte da exposição A Construção da Nação, ambas com acervo do MHN
É um dos traços positivos deste novo milênio: as empresas reforçam suas ações em prol da cultura, enfatizando sua responsabilidade social. O Grupo PSA, aliás, foi a empresa que mais patrocinou eventos culturais no ano passado. E, para enfatizar suas melhores intenções nesta área, o presidente do grupo para o Brasil e a América Latina, Carlos Gomes, estava lá, recebendo ao lado da diretora do museu, Vera Tostes, mulher sempre clássica e elegante…
E já que está patrocinando, a Peugeot Citroën aproveitou para fazer o próprio marketing, montando um painel que explica sua ligação histórica com o Brasil, desde Alberto Santos Dumont, o primeiro a importar um Peugeot da França, em 1898. Era um modelo Type 15, motor de dois cilindros em V, que também foi utilizado por Santos Dumont em seu dirigível nº 14, de 1905. No ano que vem, o grupo celebra os 10 anos de sua fábrica brasileira, em Porto Real, aqui no Rio, e a exposição já é uma comemoração antecipada…
As mostras abertas ontem, com acervo do Museu Histórico, evidenciam a contribuição cultural dos negros africanos e de seus descendentes na formação histórica brasileira, as transformações ocorridas no Rio e no Brasil, a partir da chegada de D. João, em 1808, as causas que levaram à Proclamação da Independência, o reinado de D. Pedro I até a sua abdicação e os primeiros anos de D. Pedro II. Um belo passeio por nossa História…
E para você, que pretende visitar o museu a partir do dia 22, quando as expos estarão enfim abertas ao público, recomendo um olhar especial para as joias belíssimas das nossas escravas; para um altar de Oxalá, especialmente montado pelo diretor do Museu Afro Brasil, Emanoel de Araújo (também lá); para a narrativa de Maria Bethania de um trecho da obra de Gilberto Freire; para o violão e a batuta do grande maestro Carlos Gomes e para a Mesa da Constituição de 1824
Fotos de Sebastião Marinho

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Carlos Gomes e Vera Tostes

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Os cônsules de Portugal, António e Vania Almeida Lima

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Claude Amaral Peixoto e o cônsul francês, Jean Claude Moyret

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Acervo MHN

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Acervo MHN

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