Era uma vez…

No jantar de ontem na Julieta de Serpa, preparado pelo chef de Sarkozy, os assuntos eram os micos urbanos do Rio. Todos tinham histórias pra contar na mesa de convidados de Beth Winston. Carmen Mayrink Veiga dizia que caiu na besteira de colocar bananas na janela na Ruy Barbosa e agora tem que mantê-las fechadas, pois os micos podem morder seus gatos. Beth Winston contava que deixava comida regularmente para os bichinhos na sua varanda, na Barra, mas viajou três dias e, quando voltou, encontrou a varanda destruída por eles, indignados com a ausência da comida. Os Amaral também já foram visitados por micos em sua cobertura do Leblon, mas não tinha reclamações a fazer. Enquanto Elsa Gardenghi e Dino Trapetti, em seus apartamentos do Country Residence, por enquanto só são visitados por mariposas…

Foi aí que lembrei de contar que a Vera Bocayuva encontrou outro dia um miquinho fofo dormindo em sua cama no apartamento do Leblon. Ricardo Amaral então tirou do colete uma velha história de mil novecentos e antigamente: “Havia uma linda menina chamada Ana Maria. Ela estava na praia e escutou “Ana Maria, Ana Maria”. Quando viu, era um gatinho lindo, um gatinho falante! Este lhe disse: “Ana Maria, sou na verdade um ser humano, até tenho profissão, sou Fuzileiro Naval. Mas devido a uma bruxaria virei gatinho, e o feitiço só se desmancha se alguém me levar pra casa e me tratar com todo carinho”. A menina então, penalizada, levou com ela o gatinho, deu leitinho, fez cafuné e até botou o bichano pra dormir com ela em sua cama”. Contou Ricardo, concluindo em seguida: “Bem, essa foi a história que Ana Maria contou pro pai dela quando ele a flagrou com um Fuzileiro Naval na cama”. E dá-lhe uma grande gargalhada geral. Bem, não tão grande porque não é de bom tom num jantar tão elegante como aquele sair rindo espetaculosamente, vocês sabem. Mas que deu vontade, deu…

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