Cenas de um casamento sem igual (parte 1)

Primeiras impressões

Majestoso sem ser acintoso, elegante sem ser opulento, chique em seu despojamento, discreto, contido, principesco à maneira europeia, na medida perfeita. Nunca o conceito do less is more (o menos é mais) foi tão bem interpretado. Era essa a impressão geral dos que estavam no casamento de Maria Rita Drummond e Rodolfo Aranha Barreto
Restaurada, a Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro, reluzia em seus dourados, com as pesadas cortinas vermelhas dos púlpitos ainda impecáveis, uma guirlanda de gypsophilas, cheias e baixas, unia os bancos, obrigando os convivas a darem a volta para se sentar, deixando a passadeira exclusivamente para a noiva. Não houve cortejo de entrada. Padrinhos e madrinhas ingressando pela lateral do altar, enfeitado com lírios brancos, e logo se colocando silenciosos em suas cadeiras. Muitas delas de curto, algumas de longo. Os homens de terno escuro e um jasmim na lapela. Entre eles, pude ver Armínio Fraga com Lucyna.  As mães, de longo. Noivo e seu pai, de fraque. O padre com paramentos tão dourados quanto as volutas da igreja. A orquestra e o coral do maestro Moretsohn nos brindando, nas preliminares, com as músicas que seriam executadas na cerimônia. Seleção primorosa feita pelo Manuel Corrêa do Lago, amigo das famílias. Nos bancos, mulheres muito bem colocadas em seus vestidos pretos, beges, cinza, marinho, todos curtos. Cores sóbrias. Joias sóbrias. Cabelos, longos ou curtos, simplesmente escovados, sem armações, como a carioca gosta. Aí vão os aperitivos do evento, e  aguardem os próximos capítulos…

Abaixo, fotos de Sebastião Marinho

 

Maria Rita Drummond e Rodolfo Aranha Barreto à sua saída da Antiga Sé

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Entre os padrinhos do noivo estavam Lucyna e Armínio Fraga – ela mais magra, uma graça!

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