APÓS 30 ANOS A ESCULTORA MARIA CARMEN PERLINGEIRO RETORNA AO MAM

Trinta anos depois de sua exposição Bicho de 7 Cabeças, em 1982, a escultora Maria Carmen Perlingeiro está de volta ao Museu de Arte Moderna com cabras e bodes. Pelo menos no ponto de vista da Regina Mayol, que, “cabreira”, se indagava, tentando identificar uma pelagem exposta: “Eu conheço essa pele de cabra! Ou será de bode? Esse bode bicolor preto e branco só existe na Suíça“…

Era o vernissage da individual Luz de Pedra, no MAM, com 79 trabalhos, na maioria inéditos, de Perlingeiro

Maria Carmen pediu que fossem retirados os tapumes do terceiro piso, que geralmente isolam os vidros, e o espaço ganhou uma incrível iluminação natural, para o público desfrutar das belíssimas esculturas…

As matérias primas são o ouro e as rochas. O alabastro, a incrível pedra selenita, que, segundo a artista, irradia energia positiva, o ouro, metal nobre, a mica, encontrada em quase todos os minérios, num maravilhoso tom rosáceo…

Com carreira internacional, várias exposições na França, Suíça, Brasil, Maria Carmen Perlingeiro se divide entre Rio e Genebra, onde mora há muitos anos. A curadoria da mostra é da colecionadora Cristina Burlamaqui e a apresentação é da crítica de arte Lionnel Gras, que vê no trabalho de Maria Carmen ”coerência constante e rigor absoluto”…

Coerente somos nós que, amantes do belo, iremos todos ao MAM, com o mais absoluto rigor, conferir o ouro, o alabastro, a mica, nas esculturas de Maria Carmen, despudoradamente expostas, sem tapumes, sem tabiques, sem biombos, diante dos janelões do MAM, vendo a vista, a vida e a banda passar…

Cristina Burlamaqui e Maria Carmem Perlingeiro

Regina Mayol e Vera Simões Bainville

Ro Fischer, Vania Rolenberg, Valtércio Caldas e Ana Luisa Fischer

Stella Silva Ramos e Maneco Müller

Que lindo!

Fotos de José Ronaldo Muller e Maria Carmen Perlingeiro

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