Chegou ao MAM do Rio a exposição Alberto Giacometti, com 280 obras trazidas pelo Ministério da Cultura e a Fondation Alberto e Annette Giacometti, com a curadoria de Veronique Wiesinger, que selecionou esculturas, desenhos, xilogravuras, pinturas e peças decorativas criados ao longo da vida do grande artista suíço . Atendendo ao pedido de Veronique, na noite de abertura não havia fotógrafos e ninguém pôde tirar fotos nem com celular. Foi assim também em São Paulo, na Pinacoteca…
O grande salão do museu ficou repleto das esculturas de Giacometti, causando um grande impacto. Salas menores foram montadas para as pequenas peças e para contar a trajetória do artista, ao contrário da Pinacoteca, onde o público percorria a exposição, obedecendo a uma ordem cronológica das diferentes fases de Giacometti…
Artistas, colecionadores, empresários cumprimentavam o presidente so museu, Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand, pela exposição, num vernissage que estava cheio, mas não lotado. Lá, o secretário Municipal de Cultura, Emilio Kalil, o advogado João Maurício de Araujo Pinho, Gilberto Chateaubriand, os artistas Waltercio Caldas, Tunga, Ângelo Venosa, Antonio Manuel…
Mas quem curtiu a exposição mesmo foram as meninas Cecília Tanure e Jackie de Botton, que ganharam visita guiada pelo vice-presidente do departamento de arte contemporânea da Christie’s, o americano John Good. Good de fato, pois é um tremendo boa pinta e foi contratado a peso de ouro pela casa de leilões, depois de trabalhar anos na Gagossian Galery. Entre muitas coisas que John disse sobre o artista, a frase: “Giacometti esculpia corpos magros e longilíneos porque, de longe, todas as pessoas parecem magras e todas as pessoas a mesma”. As meninas adoraram a perspectiva giacomettiana…
Fotos de Rafael Adorján