Uma noite agradabilíssima no palácio, reunindo muitos do Rio elegante

A Casa Cor é daquelas raras iniciativas que se mantêm com sucesso, na continuidade e no prestígio. Fato raro neste país tão inconstante, pouco afeito a cultivar tradições. Deve-se tal fenômeno à obstinação das empresárias e sócias Patrícia Mayer e Patrícia Qüentel, com sua 3Plus, mantendo o projeto, faça sol ou faça chuva, maré mansa ou tempestade, na economia brasileira.

A iniciativa passa ao largo das crises, como vemos acontecer este ano, em que a mídia alardeia recessão e as Patrícias voam em céu de brigadeiro, celebrando 25 anos de Casa Cor, ocupando, desta vez, não um imóvel apenas, mas uma vila inteira: a Villa Aymoré.

Logo no evento de pré-abertura da mostra, foi divulgado que os empreendedores, que investiram 50 milhões na recuperação das residências, alugaram uma das casas da Villa para o grupo George Soros! Mexe com elas, mexe…

Não são apenas os setores de arquitetura e decoração de interiores, os impulsionados pela Casa Cor. Ganham com ela vários segmentos produtivos e, sobretudo, a própria Cidade do Rio de Janeiro. Não outro foi o motivo de o prefeito Eduardo Paes e Cristine terem cedido o Palácio da Cidade para o jantar de lançamento, adquirindo eles próprios a mesa principal, na noite em benefício do Banco da Providência.

Uma ação entre amigas (e amigos). A ideia da festa partiu de Glória Severiano Ribeiro, durante almoço de aniversário de Gisella Amaral, que neste 2015 não conseguiu levantar recursos para o Arraial da Providência, há 12 anos promovido por ela no Jockey. Glória, ali mesmo no almoço, conseguiu que 25 amigas doassem 10 mil reais cada, garantindo todas elas suas mesas na festa.

Cristine garantiu o palácio. Laura Pederneiras, o buffet. Christina Lips, a decoração. Roberto Cohen, o cerimonial. Nada foi cobrado, nenhum tostão gasto. Com algumas doações extras, foram R$ 265 mil limpos para o Banco da Providência, que, desde sua fundação por Dom (santinho) Helder Câmara, só tem feito o bem e ajudado os pobres. Tudo isso foi contato por Glória ao microfone.

Gisella, que ocupava lugar de hora na mesa oval, sem cabeceiras, do prefeito, sentada no centro, diante dele, enquanto Ricardo estava em frente do governador Pezão, confirmou tudo o que Glória falou e leu a ficha técnica dos que ajudaram.

Dom Orani Tempesta, cardeal arcebispo do Rio, grande homenageado, situado à direita de Gisella, foi chamado pelo prefeito para dizer algumas palavras.

Cavalheiro, o prefeito Paes lembrou-se de chamar também a ex-primeira-dama da cidade, Belita Tamoyo e contar que foram ela e o marido, prefeito Marcos Tamoyo, que adquiriram aquele palácio, antiga Embaixada da Inglaterra, para servir de sede da Prefeitura do Rio. Nem todos se lembravam.

Belita é tipo uma primeira-dama eterna nossa. Todas a amamos forever. Estava muito elegante, de preto do Heckel Verri, em mesa com Serpa e Beth, chiquérrima também, num pretinho de Pierre Cardin, com botão na frente da túnica. Capotante.

“O rio corre pro mar”, foi o comentário geral, quando a jóia “Sara” do sorteio (todas nós mentalizando com o numerito na mão) saiu para… Mariza Coser! A dona das joias mais poderosas do Rio (junto com Angélique Chartouny). Uma pulseira.

Mariza foi receber a prenda ao lado de seu inseparável amor, o Jair, que devolveu a pulseira às promotoras do benefit, para ser rifada em prol do Banco da Providência. Belo gesto.

Não restou outra alternativa ao presidente da Editora Abril, Alexandre Caldini, o sorteado em seguida com brinde da Frank Jóias, senão repetir a mesma atitude desprendida e doar seu relógio para ser rifado. Noblesse oblige.

Resta dizer que Lucília Lopes estava um a-con-te-ci-men-to. Todos comentavam como bonita está.

E dizer que a mesa de Maria Célia e Walter Moraes era, além de uma das mais bem situadas, uma das mais divertidas, graças às tiradas espirituosas de Maria Célia, aos comentários inteligentes do desembargador Paulo Espírito Santo e de Leíse e às lembranças do high carioca, de Angela Fragoso Pires.

Uma noite agradabilíssima, reunindo muitos do Rio elegante.

O prefeito Eduardo Paes cercado pelas Damas de Preto: Glória Severiano Ribeiro, Cristine Paes, Belita Tamoyo, Patricia Mayer, Patricia Qüentel e Gisella Amaral.

Dom Orani e Ricardo Amaral, com a cadeira vaga da Gisella no meio

Beth e Carlos Alberto Serpa

Jair e Mariza devolvem a joia – belo gesto – para Glória. As Patrícias e Gisella aplaudem

O presidente da Editora Abril, Alexandre Caldini segue o exemplo dos Coser e devolve o relógio ganho no sorteio

Walmar Paes, pai do atual prefeito, Tatiana Infante e o deputado Pedro Paulo – será que teremos este outro jovem casal ocupando o palácio daqui a dois anos?

Mesa bem situadíssima dos Moraes: as cunhadas Stella Maris Moraes e Maria Célia Moraes, eu (só observando) e a juíza Leíse Espírito Santo

Vejam que graça é a Teca Dunin: chic, sóbria, suave

Roberto Cohen, cerimonialista, junto à mesa longa principal

Padre Jorjão, Silvia Ururahy, Regina Ximenes e Padre Omar

Lucília Lopes resplandecente

Sonia Simonsen e Heckel Verri

Jair e Mariza Coser

Octavio Rudge, Rubens e Rosangela Vasconcelos e Andrea Rudge

Isis Penido e Eliana Pittman

Andrea Rudge

Governador Pezão e Maria Lúcia, as Patrícias 3Plus, Cristine e o prefeito Paes, Dom Orani Tempesta

Belita Tamoyo, na escadaria do palácio adquirido na gestão de seu marido prefeito

Cardin com um botão na frente

Carlos Augusto Montenegro e Maria Pia, linda sempre

Cecília e o vice-governador Francisco Dornelles, que esta semana lotou o plenário da Alerj na homenagem prestada a ele pelo deputado Zito, com entrega da Medalha Tiradentes, a maior honraria do Estado