Ladrão leva ovos de Páscoa de deputado federal paulista em Copacabana

Gabriel Chalita, o primeiro a deixar o apartamento dos Serpa depois do lindo almoço deste domingo de Páscoa, foi logo assaltado na calçada da Rainha Elizabeth.

Levaram o celular do deputado federal por São Paulo e a cestinha com o par de coelhinhos de pelúcia e o punhado de ovos de Páscoa, que ele ia levando para a avó de 92 anos, na Tijuca, depois de tê-la ganho dos anfitriões, assim como foram presenteados os demais convidados do almoço.

Pois, como fazem em todos os seus almoços e jantares temáticos, os Serpa prepararam uma surpresa à sobremesa, quando entrou um enorme coelho de pelúcia, distribuindo cestinhas fofas, que foram dadas a cada um dos 16 comensais – inclusive aos próprios donos da casa, Beth e Carlos Alberto, que não abriram mão de participar da brincadeira.

Beth decorou tudo no mesmo tom bric da sua blusa de seda pura. Das flores à abóbora moranga de cerâmica, com tampa, em que foi servido o bacalhau como primeiro prato. Ficou lindo, alegre e festivo.

Havia coelhinhos de porcelana saltitando e virando cambalhota pela mesa inteira. Alguns deles enfeitavam caixinhas recheadas com saquinhos de balas de coco da Kopenhagen, que também foram presenteados. Ah, como gente grande gosta de ganhar presente! Mais até do que criança.

Os corais na corrente de Mariza Coser, trazidos da Sardenha, e os tons do palazzo pijama de seda imprimée, by Cavali, também combinavam com o décor.

As conversas foram agradáveis e inteligentes. Com Gabriel Chalita à mesa, a conversa tem que ser inteligente, ora bolas! O professor incursionou pela literatura e nos encantou com seu relato sobre As memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, que ele acaba de reler pela terceira vez, e quem não leu a primeira, agora vai…

Chalita está voltando de uma viagem à Itália – Milão, Bolonha, Florença, Roma – em que realizou uma série de palestras sobre Literatura Infanto-Juvenil,  Educação Agregadora dos Povos, Maquiavel e Religião. E a cereja do tour foi a audiência com o Papa Francisco, no Vaticano.

Com essa bênção forte papal, o Chalita tira qualquer assalto de letra e até fica feliz por poder compartilhar a generosa cesta dos Serpa com os pivetes de Copacabana. É um homem de fé. Não se impressiona com afagos nem com pesquisas que agora o colocam em 1º lugar nas próximas eleições para deputado federal e em 2º nas para senador por São Paulo. Quer dar uma pausa na política e no Congresso, não se candidatar este ano e se dedicar apenas à literatura por um bom tempo.

Quem sabe uma Prefeitura ou um Governo de Estado daqui a cinco anos? De São Paulo ou do Rio, de que também ele gosta tanto. Essa especulação final, porém, tem mais a ver comigo do que com ele…

chalita e papaOlhaí o registro do encontro, o Papa e Chalita

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